quarta-feira, 3 de junho de 2015

Critica: The Flash (Primeira Temporada)

Criada por: Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns
Nº de Episódios por Temporada: 23 Episódios
Duração dos Episódios: 42min
Emissora: The CW e DC Comics 
País de Origem: Estados Unidos
Gênero: Super-Herói
Classificação Indicativa: 12 anos
Elenco Principal: Grant Gustin, Candice Patton, Danielle Panabaker, Rick Cosnett, Carlos Valdés, Tom Cavanagh e Jesse L. Martin
Sinopse: 
Após testemunhar o estranho assassinato de sua mãe e a injusta acusação de seu pai pelo crime, Barry Allen fica sob os cuidados do detetive Joe West e sua filha Iris West. Allen se torna brilhante, mas socialmente um perito desconhecido trabalhando para o Departamento de Polícia de Central City. Sua obsessão por seu trágico passado faz com que ele fique separado das demais pessoas ao seu redor. Quatorze anos depois da morte de sua mãe, um mal funcionamento no avançado Acelerador de Partículas, durante sua apresentação ao público, banha a cidade com uma forma de radiação previamente desconhecida durante uma tempestade. Barry é atingido por um raio da tempestade e banhado em produtos químicos em seu laboratório. E então, associado por alguns amigos próximos que guardam seu segredo, adquire uma nova personalidade conhecida como Flash.


Aêêêêh! Ta aí uma série com cara de quadrinhos.
Acho muito divertido voltar e ver minha cabeça antes de assistir algo e depois. Alguns (bons) meses atrás eu adorava Arrow e não estava nem um pouco confiante com The Flash. Gostei da participação dele na segunda temporada, mas não estava botando fé mesmo que poderia se tornar uma boa série separada. Não curti muito o piloto e continuei vendo quase que por obrigação. Bom, posso dizer que me surpreendi e a que antes era só uma boa jogada para ganhar mais dinheiro em uma franquia para a televisão se tornou talvez a melhor série da DC e uma das melhores de super-heróis da atualidade. Isso se deve ao fato de The Flash ter entendido seu público e não ter nos tratado como idiotas nenhuma vez. Curiosidade geral, foi tão boa que pode ter sido um dos poucos pontos positivos da terceira de Arrow.

O maior acerto é a narrativa, acho que as cenas de ação são muito boas e os efeitos visuais são ótimos dentro do baixo orçamento da The CW. Apesar de ter BEM o esqueminha de um procedural eles conseguiram muito bem balancear o vilão da semana com a trama principal. Não é nem um pouco forçado e acaba sendo muito divertido ver os vilões descobrindo seus poderes, acaba sendo tão interessante quanto acompanhar Barry em sua jornada. Isso a tornou tão amada pelo público e tão gostosa de acompanhar, não é só ação desenfreada sem sentido, eles construíram um plot principal muito bacana e bem escrito. Adicionaram até viagem no tempo e introduziram os multiversos no Universo DC de uma maneira orgânica e fácil de entender. Isso para mim foi o mais legal, como eles tornaram uma trama, que poderia ser extremamente complicada, em algo digerível sem soar idiota em momento algum. Botar seus personagens (que acabam sendo tão leigos quanto nós) para enfrentar esse mundo desconhecido, sem perder o bom humor e continuar cativando a cada episódio. É realmente admirável. Os crossovers com Arrow são igualmente incríveis e dão um gosto muito bom para quem acompanha as duas séries. Estou muito empolgado para Legends of Tomorrow para ver como esse Universo vai se desenvolvendo ainda mais. A DC está de parabéns.
Os atores também ajudaram no crescimento geral da série e os personagens. Ao contrário de Arrow (eu sei que estou citando demais, mas a decepção ainda tá recente, desculpa) eles tem um elenco de grande talento que consegue segurar tanto momentos de drama quanto momentos bobinhos e inocentemente engraçados. Grant Gustin é o que mais segura todos os episódios nas costas. É impressionante o carisma do menino! Seu Barry Allen é um herói de verdade, que não renega seus poderes, aprende a usá-los sem mimimi e se diverte no percurso (como todos nós sabemos que faríamos). O elenco de apoio apoia muito bem (HÁ!!) e são tão entusiasmados quanto o personagem principal. Acho que o maior problema é a falta de mulheres fortes na trama. Caitlin é muito boa e Iris se segura no final apesar de ser bem mimadinha e irritante de vez em quando, mas a série precisa de uma presença feminina marcante. A DC tá carecendo de grandes heroínas (Não sei se a Canário Negro pode ser categorizada como ~grande heroína~), mas com a chegada de Supergirl fim de ano eles acabam resolvendo isso. O mistério criado sobre o Flash Reverso foi incrivelmente bem montado. Durante todos os episódios o personagem vai se tornando cada vez mais interessante e intrigante, o que ele estava fazendo ali e qual seus reais objetivos, o que ele pode fazer. O finalizamento de sua trama é extremamente satisfatório e seu plano faz sentido, ele foi um vilão de respeito!
O episódio final deixa uma ponta enorme e joga as expectativas para a segunda nas alturas! Eu realmente gostei muito de Flash, acho que o único problema dela é o que vem assolando a maioria das séries de heróis. Seus 23 episódios são excessivos e acabam atrasando um pouco os planos dos roteiristas. Mas mesmo dentro de suas limitações ele fizeram bonito, o que me entristece, por que só fim de ano para ver o Velocista Escarlate de novo!

Nota: 9,5
Trailer:

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